Aconteceu na noite da última sexta-feira, 14, em São Francisco do Glória (cerca de 40 km de Carangola), uma audiência pública na Escola Municipal Antonio Franco Laviola.
O evento teve por objetivo mobilizar a opinião pública em torno da proposta de transferência de jurisdição do município de São Francisco do Glória para a Comarca de Miradouro.
Diversas autoridades estiveram presentes, dentre elas, Aristovão Pires, presidente da Câmara de São Francisco do Glória, Dr. Antônio Augusto Pavel Toledo, Juiz da Comarca de Miradouro, Walace Ferreira Pedrosa, Vice-prefeito de São Francisco do Glória e Valdinei Chicarelli, prefeito de Vieiras.
De acordo com o prefeito José Bissiati Filho, não é necessário referendo, já que este é um desejo da população de São Francisco do Glória que atualmente pertence à Comarca de Carangola.
“Há oito anos isso já foi discutido, e na época representantes da Comarca e políticos de Carangola interferiram, fazendo várias promessas para cidade de São Francisco do Glória não sair da Comarca, promessas que não foram cumpridas, inclusive o asfaltamento até Carangola pela comunidade de Residência. Esse é um pedido do povo, quero a opinião dos vereadores também, por isso convidamos a população para estar aqui hoje.”
“Ainda faltam algumas medidas para essa mudança, hoje foi um passo importantíssimo, agora vamos encaminhar essa aprovação popular para os Deputados Estaduais que trabalham pela nossa região, para que eles votem e aprovem na Assembléia Legislativa de Minas Gerais esse desejo do nosso povo.”, afirmou Bissiati.
Segundo Antônio Augusto Pavel Toledo, Juiz da Comarca de Miradouro, com a mudança, os processos seriam julgados com maior rapidez devido ao volume de processos da Comarca de Miradouro serem bem menores que os de Carangola. E até mesmo haveria uma economia para os cidadãos de São Francisco do Glória devido a distancia ser menor.
Os nove vereadores presentes concordaram com a mudança. Vale ressaltar que a Comarca Eleitoral continuaria em Carangola, e que para mudar seria preciso fazer uma solicitação ao TSE (Tribuna Superior Eleitoral). Com informações de Paulo Roberto.
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