A ida do ministro tenta garantir peso para a movimentação do MEC. Na terça-feira (1º), circulou a informação de que a pasta e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) a ela vinculado teriam desistido de reverter a decisão.
Aplicada em 22 e 23 de outubro, o Enem enfrenta risco de anulação da prova ou de questões vazadas em função da descoberta de que alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, tiveram acesso a 14 perguntas incorporadas à prova. Os estudantes participaram de um pré-teste, para medir o grau de dificuldade e a adequação das questões do Enem, mas em vez de os cadernos de perguntas terem sido incinerados e o sigilo garantido, parte do conteúdo foi parar em um banco de dados mantido pela unidade particular de ensino.
O Ministério Público Federal no Ceará demandou à Justiça que as questões fossem anuladas para todos os estudantes. O governo considera que a anulação das 13 questões, de um total de 180, prejudicará a grande maioria dos estudantes que fizeram o exame. O Enem vale 1.000 pontos, mas se as questões forem anuladas, o valor de cada item terá de ser reavaliado, segundo especialistas.
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