Acidente de Marília Mendonça tem parte da causa revelada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)

BELO HORIZONTE – Os resultados parciais sobre o acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas há um ano foram divulgados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta sexta-feira (04).

Segundo o delegado Ivan Lopes, que concedeu coletiva de imprensa em Belo Horizonte-MG, a aeronave voava muito baixo no momento da queda, localizada fora da área de proteção delimitada no aeródromo de Caratinga-MG.

Entretanto, ainda conforme as autoridades, o laudo dos motores ainda está sendo aguardado. Além disso, o esperado é que os documentos ajudem na busca por entender o motivo pelo qual o voo estava tão baixo.

“Se a gente descartar, de fato, qualquer falha nos motores que fizesse que a aeronave voasse tão baixo, aí a gente consegue caminhar para a conclusão de falha humana”, delimitou o delegado Ivan Lopes.

Depoimentos

Ainda conforme o delegado Ivan Lopes, depoimentos de pilotos que estavam na região também foram fundamentais para as investigações. Um deles confirmou que o piloto do avião de Marília entrou em contato por rádio e deveria ter pousado cerca de 1 minuto e 30 segundos após a mensagem.

Apesar disso, o outro profissional afirmou que o piloto teria se afastado muito para o pouso. O indicado, no caso de Caratinga-MG, é que a manobra seja feita na zona de proteção, algo em torno de 3 km em volta da pista.

“A gente nunca vai saber por que o piloto se afastou tanto. (…) No campo da especulação, se descartar problema no motor, talvez ele quis fazer uma rampa mais suave, para dar conforto maior para pousar”, avaliou o delegado.

Por conta do distanciamento, a aeronave se chocou com uma linha de transmissão de energia elétrica, que estava fora da área de proteção.

Os agentes apontaram, na mesma coletiva, que a investigação será concluída quando a Polícia Civil (PC) tiver acesso ao laudo do motor. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB) também conduz investigação à parte.

Por: Click Carangola | Com informações da PCMG e Diário do Nordeste.

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