Como Niemeyer morreu no Rio de Janeiro – e o corpo terá de ser transportado para Brasília – é mais provável que o velório se inicie na tarde desta quinta-feira (06).
Segundo a assessoria do Planalto, a própria presidente Dilma Rousseff telefonou para a família do arquiteto, ofereceu as dependências do palácio, e a oferta foi aceita.
Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio às 21h55 de quarta em decorrência de uma infecção respiratória. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul.
O médico Fernando Gjorup, que cuidou do arquiteto por mais de 15 anos, disse que Niemeyer trabalhou durante a internação, inclusive conversando com a equipe sobre novos projetos, mesmo aos 104 anos.
Segundo Gjorup, o arquiteto só perdeu a consciência na manhã de quarta-feira (05), após ser sedado. O arquiteto era submetido a hemodiálise e seu estado imunológico já era deficiente. “Ele não gostava de falar sobre a saúde dele, mas sabia que já tinha passado da metade da vida. Ele nunca falou sobre morte, só falava em viver. A equipe médica tinha esperança, mas havia a fragilidade de um senhor de 104 anos”, disse Gjorup.
Quando Niemeyer morreu, cerca de 10 parentes estavam na Unidade Coronariana do hospital, entre eles a mulher, Vera, netos e sobrinhos. Reconhecido internacionalmente por suas obras, ele completaria 105 anos em 15 de dezembro. Com informações do G1.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com