O Dique de Pontal, que se rompeu ontem, fica próximo ao trecho da BR-356 que desmoronou. Ele faz a contenção de um canal entre o Rio Muriaé e a Lagoa das Onças. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da Região Norte, coronel Moacir Pires, o dique, que fica atrás de uma usina desativada de açúcar, se rompeu devido à força das águas do Muriaé. ‘Estamos trabalhando contra o tempo. A comunidade está sendo gradativamente inundada e precisamos tirar todas as pessoas antes que a água tome conta da região’, disse.
Cerca de 150 bombeiros, funcionários da defesa civil e das prefeituras de Campos e Cardoso trabalhavam para remover todas as pessoas – entre 350 e 400 famílias – ainda nesta noite. Elas seriam levadas para barracas armadas em pontos altos do distrito de Outeiro e, caso fosse necessário, para um abrigo, na região, para 800 pessoas.
‘Na manhã de sábado, como não estava chovendo, as pessoas começaram a limpar tudo. Esperavam voltar para casa à tarde’, disse o assessor de imprensa da prefeitura de Cardoso, Sidney Damásio. ‘À noite, começou uma chuva torrencial’, lembrou. A inundação provocada pelo rompimento do dique de Pontal pode atingir também os distritos de Vermelha, Taquaraçu, Pomba, Boiadeira, São José e Desterro.
Nesta madrugada, o deslizamento de duas barreiras devido à chuva interrompeu o tráfego em duas estradas vicinais que ligam os municípios de Campos e Cardoso Moreira. Equipes da Defesa Civil foram enviadas para desobstruir as pistas, nas estradas do Baú e Valão do Pires, mas não há previsão de quando elas serão liberadas. A BR-356 e as estradas eram a principal ligação entre os municípios, mas outras vicinais ainda podem ser usadas pelos moradores.
Levantamento. Segundo boletim divulgado ontem pela Defesa Civil Estadual, que não leva em conta as 900 pessoas de Outeiro, a chuva no Estado deixou 10.759 desalojados e 1.990 desabrigados. Sete municípios decretaram situação de emergência: além de Cardoso, Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Miracema e Aperibé.
A ‘situação mais crítica’, de acordo com a Defesa Civil, é em Itaperuna, com a cheia do rio Muriaé, enxurrada de córregos e 15 quedas de barreiras. Em Natividade, uma pessoa ficou ferida após o desabamento de uma casa. A vítima, que teve escoriações leves, ‘foi atendida no pronto-socorro local e liberada em seguida’, informou.
As cidades do norte e do noroeste do Rio estão em alerta máximo contra deslizamentos e inundações. O temporal da madrugada de ontem fez subir os níveis de água dos rios Muriaé, Paraíba do Sul, Carangola, Pomba e Itabapoana, os principais do interior fluminense. Por conta da alteração no nível da água, o Instituto Estadual do Meio Ambiente colocou as cidades de Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira e Italva em alerta máximo para inundações.
Três dias após o desmoronamento de um trecho da BR-356, que provocou a inundação do bairro de Três Vendas, em Campos, no Norte Fluminense, o rompimento de um dique na cidade vizinha, Cardoso Moreira, fez com que cerca de 900 pessoas tivessem de ser removidas de suas casas, na noite deste domingo, no distrito de Outeiro. A chuva deu trégua na manhã de sábado mas retornou com força na madrugada de ontem e voltou a deixar alagada 80% de Cardoso Moreira.
O Dique de Pontal, que se rompeu ontem, fica próximo ao trecho da BR-356 que desmoronou. Ele faz a contenção de um canal entre o Rio Muriaé e a Lagoa das Onças. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da Região Norte, coronel Moacir Pires, o dique, que fica atrás de uma usina desativada de açúcar, se rompeu devido à força das águas do Muriaé. ‘Estamos trabalhando contra o tempo. A comunidade está sendo gradativamente inundada e precisamos tirar todas as pessoas antes que a água tome conta da região’, disse.
Cerca de 150 bombeiros, funcionários da defesa civil e das prefeituras de Campos e Cardoso trabalhavam para remover todas as pessoas – entre 350 e 400 famílias – ainda nesta noite. Elas seriam levadas para barracas armadas em pontos altos do distrito de Outeiro e, caso fosse necessário, para um abrigo, na região, para 800 pessoas.
‘Na manhã de sábado, como não estava chovendo, as pessoas começaram a limpar tudo. Esperavam voltar para casa à tarde’, disse o assessor de imprensa da prefeitura de Cardoso, Sidney Damásio. ‘À noite, começou uma chuva torrencial’, lembrou. A inundação provocada pelo rompimento do dique de Pontal pode atingir também os distritos de Vermelha, Taquaraçu, Pomba, Boiadeira, São José e Desterro.
Nesta madrugada, o deslizamento de duas barreiras devido à chuva interrompeu o tráfego em duas estradas vicinais que ligam os municípios de Campos e Cardoso Moreira. Equipes da Defesa Civil foram enviadas para desobstruir as pistas, nas estradas do Baú e Valão do Pires, mas não há previsão de quando elas serão liberadas. A BR-356 e as estradas eram a principal ligação entre os municípios, mas outras vicinais ainda podem ser usadas pelos moradores.
Levantamento. Segundo boletim divulgado ontem pela Defesa Civil Estadual, que não leva em conta as 900 pessoas de Outeiro, a chuva no Estado deixou 10.759 desalojados e 1.990 desabrigados. Sete municípios decretaram situação de emergência: além de Cardoso, Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Miracema e Aperibé.
A ‘situação mais crítica’, de acordo com a Defesa Civil, é em Itaperuna, com a cheia do rio Muriaé, enxurrada de córregos e 15 quedas de barreiras. Em Natividade, uma pessoa ficou ferida após o desabamento de uma casa. A vítima, que teve escoriações leves, ‘foi atendida no pronto-socorro local e liberada em seguida’, informou.
As cidades do norte e do noroeste do Rio estão em alerta máximo contra deslizamentos e inundações. O temporal da madrugada de ontem fez subir os níveis de água dos rios Muriaé, Paraíba do Sul, Carangola, Pomba e Itabapoana, os principais do interior fluminense. Por conta da alteração no nível da água, o Instituto Estadual do Meio Ambiente colocou as cidades de Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira e Italva em alerta máximo para inundações.
Informações: Jornal Dia Dia.
Por: Click Carangola