De acordo com a Polícia Militar (PM), Igor Quintão Vieira, de 23 anos, matou Aline Guimarães Rodrigues, de 34 anos, que também é soldado da PM e a mãe dela, Elisabete Guimarães Rodrigues, de 66, em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado.
O casal fazia o curso da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos em Belo Horizonte e estava de folga na cidade onde Aline morava. Já a mãe do militar, Eloiza Santa Quintão Vieira, de 48 anos foi morta em Rio Pomba, na Zona da Mata, onde morava e também onde o soldado se matou em seguida.
Conforme o major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM de Minas Gerais, antes de matar a mãe, o militar enviou uma mensagem pelo WhatsApp para o irmão pedindo desculpas por não ser forte e confessando que havia matado a namorada e a mãe dela em Divinópolis. “Na mensagem, ele confessou a morte da sargento Aline e da mãe dela e disse que não aguentaria ver o sofrimento da mãe e, por isso, também teria que matá-la”, contou o policial. Ainda segundo o major, a princípio, a motivação do crime seria passional. “Ambos eram bons policiais e sem histórico de problemas. O caso será investigado”, conclui.
De acordo com o capitão Leonardo Tagliate, comandante da 293ª Companhia do 21º Batalhão da PM, unidade que faz o policiamento em Rio Pomba, a corporação foi chamada na manhã deste sábado após parentes encontrarem mãe e filho deitados na cama, sendo que o militar segurava um revólver calibre 38. Tagliate disse que cada um foi atingido por um disparo. “Inicialmente, o que dá para entender da cena é que o militar teria matado a mãe e cometido o auto-extermínio em seguida”, diz o capitão.
A investigação terá como objetivo descobrir se o tiro realmente partiu da mão do militar, se havia uma terceira pessoa na cena do crime ou até mesmo se a dinâmica foi diferente apenas com os dois dentro de casa. Ainda segundo o capitão Tagliate, o soldado da PM servia em Belo Horizonte e tinha ido à casa da mãe, que mora em Rio Pomba.
Atualmente, ele fazia o curso da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos, que fica na Academia da Polícia Militar, no Bairro Prado, Oeste de BH, e por isso não estava atuando no serviço operacional. Ele já tinha atuado no 22º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento de parte da zona sul da capital mineira.
De acordo com a PM, parentes não informaram nenhum problema prévio entre mãe e filho e colegas de turma do futuro sargento também foram consultados, não destacando nenhum tipo de problema do soldado que pudesse ter motivado o crime.
A Polícia Civil informou que a previsão é que o laudo da perícia seja divulgado em um prazo médio de 30 dias e as investigações já iniciaram.
Por: Click Carangola | Com informações Estado de Minas.