Que tal voltar à infância com brinquedos que fizeram a alegria de tios, pais e avós? A casinha é toda de madeira. O patinho e o jacaré parecem ganhar vida pela loja. No zig-zag do trenzinho a perfeição do movimento e o som da árvore musical. Os brinquedos que ficam nas prateleiras não acendem luzes, muito menos têm controle remoto. Alguns são pedagógicos, outros lidam com o lúdico, a fantasia e dependem da interação da criança. E no dia delas os presentes levam junto às lembranças dos pais.
Tem também aqueles que parecem simples, mas precisam de um manual de instruções que a proprietária da loja se encarrega logo de passar. Desafio que mexe até com gente grande, como o cubo mágico.
Há 35 anos, o primeiro pica-pau feito pelo artesão José Carlos ficava pronto. Daí vieram o basquete, o tique-taque e os quebra-cabeças. Quem resiste a um desafio como esse? ‘abra-me se for capaz’. Para ele é comum, há algum tempo, mais de duas mul peças eram vendidas. Hoje, ele diz, ainda tem gente que prefere os brinquedos artesanais.
Em outra parte do atelier de Zé Carlos acontece a primeira transformação da matéria-prima dele. A madeira é cortada e lixada e, antes do produto artesanal ir para as lojas, recebe os últimos retoques. O primeiro a testar a durabilidade do trenzinho é o neto Lucas, de três anos.
Por: Click Carangola