Quem anda pelas ruas da cidade de Carangola tem assistido ao triste quadro da falta de um espaço adequado para cadeirantes e pessoas com deficiência física.
As calçadas muitas vezes são altas e na maioria delas não há rampa para o cadeirante descer. Além do mais, os postes da CEMIG instalados em locais espremidos, entre as paredes do comércio e das residências e o passeio, não dão outra alternativa ao cadeirante senão utilizar o meio da rua para passar. Soma-se a isso que as ruas são calçadas de paralelepípedos e as calçadas em sua maioria irregulares.
Não bastassem todos os entraves, muitos estabelecimentos comerciais utilizam as calçadas como se fossem extensão de seus próprios comércios, numa total demonstração de desrespeito ao espaço público e aqueles que utilizam cadeiras de rodas.
Os estabelecimentos comerciais, em sua grande maioria, também não têm, em seu espaço físico, uma área adequada para que o cadeirante possa circular e exercer sua cidadania, buscando a mercadoria que deseja, analisando os preços e adquirindo o que deseja.
Há muito Carangola necessita discutir a criação de um novo Código de Postura… e o que estão fazendo os Vereadores além de distribuir títulos e moções de aplausos (muitas vezes sem o devido critério) para agradar pessoas e angariar a simpatia de seus familiares?
Onde está o plano diretor, elaborado no governo passado? O que vem sendo feito dele? Quais as mudanças ele já provocou a favor da sociedade? Quais são as metas para o futuro? Onde está a discussão da sociedade sobre seus problemas mais cruciais? Enfim, estas e outras perguntas, pairam no ar. Enquanto isso, o cadeirante e o deficiente físico continuam sem um espaço adequado para circular no meio da sociedade e se vê privado, além de suas condições físicas, de seus direitos de cidadania. Com informações do Jornal Folha da Mata.
Por: Click Carangola