Casal enfrenta -2ºC e faz ensaio de casamento no Pico da Bandeira

ALTO CAPARAÓ – “Eu estava tão eufórica que nem senti frio”, conta a enfermeira Dariane Flaviano, de 30 anos. Não precisa nem dizer mais nada, não é? O que são -2ºC e -5ºC perto de realizar o sonho de fazer o ensaio de pós-casamento no alto do Pico da Bandeira? Nada!

Ela e o marido, Vinícius Milanesi, de 32 anos, se casaram em janeiro deste ano, e por questões familiares só conseguiram fazer as fotos do enlace entre a noite do último domingo (16) e manhã de segunda-feira (17).

Segundo ela, que é mineira mas mora em Vitória, quando subiu no Pico da Bandeira pela primeira vez em 2015 com o marido visualizou o sonho de fazer as fotos do ensaio lá. “Eu já tinha falado com ele. Sempre fui muito ligada à natureza, eu nasci na roça, então sou apaixonada por caminhadas e trilhas”, explica. Para Dariane, mesmo tendo sido cansativa, a experiência valeu – além de ter rendido fotos lindas. “Nós subimos com muito equipamento, e tivemos que subir por volta das 23h30 do domingo (16) para chegar no topo antes do Sol nascer, na segunda-feira (17)”, completa.

“Já subi com o cabelo enrolado, e com uma touca para que a neblina não desmanchasse o penteado”, brinca. Dariane afirma que a subida foi complicada por que eram muitas pessoas envolvidas e muito equipamento para ser carregado. “Meu marido estava com o meu vestido e o terno dele, o pessoal da filmagem estava carregando drone, câmera, tripé, ainda tinham duas fotógrafas, enfim, entre todos, subimos em sete pessoas”, esclarece.

A enfermeira relata que o vestido foi feito pela mãe e o terno foi comprado pelo marido, então eles não se preocuparam quanto à data. “Meu sogro morreu pouco depois de nós nos casarmos, então só deu para fazer as fotos agora. Ainda tive que conciliar a agenda do Vinícius, com a fotografia, a filmagem e o salão em que eu fiz minha produção”, destaca.

Dariane diz que realmente ficou impressionada com o frio, mas garante que esse não foi um fator que a fez repensar o ensaio. “Estava gelado e eu só pensava: ‘quem teve essa ideia de maluco”, gargalha. “Mas quando chegamos lá no topo, me troquei rapidinho, e de tempo em tempo pegava uma coberta que eu levei para colocar por cima de mim. Mas logo me dava um calor, de tão eufórica que estava, e já íamos nós para mais fotos”, relembra.

Inusitado

As fotógrafas e irmãs Aline e Rafaela Emerick trabalham fazendo ensaios há quase dois anos. Mas, como garante Rafaela, é a primeira vez que elas fazem fotos de uma forma tão “radical” e “inusitada”, como a própria classifica. “Nós nunca fizemos nada parecido, e o impressionante é que o resultado ficou espetacular. O ambiente é maravilhoso, então isso também ajudou”, conta.

Confira as imagens:

















Por: Click Carangola | Com informações Gazeta Online.

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