Ao serem informados do passado de Albuquerque, que foi prefeito e vereador em Carangola, os parlamentares da capital fizeram um requerimento pedindo ao Executivo que esclareça os motivos da nomeação.
Com a saída do vereador Bruno Miranda (PDT) da pasta para voltar ao Legislativo, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) teve que nomear outro nome do PDT para o cargo. O escolhido foi indicado pelo deputado federal Mário Heringer (PDT). No entanto, a base do PDT na capital foi preterida por Patrick Albuquerque de Carangola, onde é conhecido do Ministério Público e da Justiça.
Em 2002, como presidente da Câmara de Carangola, Albuquerque virou alvo do Ministério Público da cidade, que o denunciou por contratações irregulares sem licitação. Em 2011, o ex-parlamentar foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de Minas por improbidade administrativa, se enquadrando, então, na Lei da Ficha Limpa.
De acordo com a Promotoria de Carangola, ainda existem inquéritos abertos que investigam supostas irregularidades do pedetista durante seu mandato à frente da prefeitura da cidade, entre 2010 e 2012.
O requerimento assinado por 20 vereadores de Belo Horizonte vai dar dez dias para a Prefeitura de Belo Horizonte justificar a nomeação. O prazo vai começar a valer a partir da próxima reunião ordinária da Casa, que deve acontecer no próximo dia 3 de março.
De acordo com vice-presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), um dos autores do requerimento, o Executivo deve justificar o porquê da escolha. “Já falei com o prefeito e passei a informação para ele. Também vou analisar os processos em que ele é réu. Ficamos assustados quando vimos a quantidade de ações”, destacou.
Resposta
A prefeitura de Belo Horizonte informou à reportagem que “não há nenhuma condenação definitiva do senhor Patrick Neil Albuquerque por ato de improbidade administrativa”. Com informações do jornal O Tempo.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com