O homem acusado de cometer o crime é o mecânico Reginaldo Caetano da Silva, de 27 anos. Ele foi detido nesta terça-feira (20), em seu local de trabalho, na Avenida João Caetano do Nascimento, em Caratinga.
“Os pais e os tios dessa menor, que é vítima de estupro, procuraram a Polícia Militar de Santa Rita de Minas, relatando que ela aos prantos, afirmou ter sido violentada sexualmente por um cidadão que é amigo da família. Todos eles estavam juntos em uma festa em Caputira e retornaram. E ele percebendo que ela ingeriu um remédio de uso controlado para dormir, sem o consentimento dela, ele manteve relação sexual, o que foi confirmado pelo médico legista, que inclusive, afirmou no laudo que ela teve o rompimento do hímen e com bastante violência, segundo consta”, ressaltou sargento Roberto Miguel Júnior.
A mãe da adolescente, que preferiu não se identificar, contou que Reginaldo frequentava a casa da família como amigo há bastante tempo. Por causa do comportamento estranho da menina, já que ela chorava muito desde domingo, que a mãe descobriu o que havia acontecido com a filha. “Ela dormindo, ele foi e abusou dela”, disse a mãe.
A mãe também relatou que está se sentindo péssima diante da situação e que a filha não contou antes por medo. Reginaldo frequentava a casa da família há cerca de 10 anos. “Ontem mesmo ele esteve na minha casa e falou que tem ela como uma irmã. Ele é um canalha!”, afirmou a mãe revoltada.
De acordo com a polícia, Reginaldo é casado e a mulher dele está grávida. O acusado é natural de Governador Valadares e mora em Caratinga. Ele também passou a apresentar uma atitude suspeita em seu local de trabalho, demonstrando nervosismo. Para a polícia, Reginaldo também teria chegado a mencionar que já vinha tendo um caso com a garota há três meses. Fato que foi negado pela mãe da vítima.
Na delegacia de Polícia Civil, ele não quis falar com a imprensa, mas deu sua versão para a polícia dizendo que teve relação sexual com a garota. “Mas em momento algum ele entrou em questão, se houve o consentimento dela ou não. O que ela afirma veementemente é que não houve o consentimento dela, que ela estava sob o efeito de remédios”, disse o sargento. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil, que vai abrir um inquérito sobre o caso e tomará as demais previdências. Com informações da PM e Super Canal.
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