Casos notificados de dengue em MG aumentam 841% de 2012 a 2013

A notificação de casos de dengue em Minas Gerais aumentou 841% em comparação feita pelo Ministério da Saúde, divulgada ontem (25), no qual os períodos de 1º a 16 de fevereiro de 2012 e de 2013 foram analisados.

No ano passado, 3,7 mil pessoas foram encaminhadas ao hospital com suspeita de ter contraído a doença. Já em 2013, o número foi de aproximadamente 35 mil. Ipatinga, no Vale do Aço, é a cidade com o maior número de casos, com 4,7 mil registros. Belo Horizonte está em quinto lugar com 2,3 mil.

Em análise do mesmo período, foi constatada a diminuição de casos graves de dengue. Foram 17 ocorrências em 2012 e 13 neste ano, conforme relatório do ministério. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais confirmou o registro de nove casos graves em 2013.

Em Minas Gerais, seis pessoas morreram em decorrência da doença em 2013, sendo quatro por complicações e dois por dengue hemorrágica. Os dados são da Secretaria de Saúde.

Segundo a secretaria, entre outubro e maio é quando há a maior incidência de dengue. A causa é o período chuvoso, quando a reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, é facilitada, uma vez que as larvas vivem na água limpa. Outra causa apontada pela secretaria é a troca de mandato em muitas prefeituras, já que diversos prefeitos retiraram recursos para o combate à doença e desmobilizaram equipes de controle.

Ainda de acordo com o órgão, um estudo feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) mostra que as contaminações são provocadas por três diferentes tipos de dengue, que agem simultaneamente no estado. Dessa forma, a incidência de casos graves é maior.

Em setembro de 2011, a dengue tipo 4 foi registrada em Minas. Este sorotipo, que não era notificado no estado há 30 anos, se diferencia dos demais por poder ser contraído por quem já teve os outros tipos, o que também favorece o aumento de casos.

Conscientização

A Secretaria de Saúde alertou para a importância de eliminar possíveis focos da doença dentro das casas. Segundo o órgão, pesquisas constatam que mais de 80% dos criadouros de larvas estão em residências.

Entre as ações de prevenção e combate, estão campanhas educativas e mutirões de limpeza. Com informações do G1.

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Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com

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