O Ministério Público de Carangola, através do Promotor de Justiça Sílvio José Marques Landim, propôs, no dia 1º de março, uma Ação Civil Pública de responsabilidade contra o ex-Prefeito Fernando de Souza Costa, o ex-vice-Prefeito Lauro Rogério Murer e o Prefeito Patrick Drumond em razão de cartas apócrifas encaminhadas à 2ª Promotoria de Justiça da Comarca “noticiando diversas irregularidades no que tange à outorga da concessão do serviço de transporte individual de passageiros (taxis)”.
Por outro lado, em seu despacho, a Juíza Fabiana Cristina Cunha de Lima Brum determinou ao Município que, no prazo de 60 dias, apresente nos autos estudo detalhado sobre o número de concessões necessárias para atender ao Município de Carangola.
Face à ação do Promotor e o despacho da Juíza, dezenas de taxistas realizaram uma carreata no dia 23 que culminou em uma reunião na Câmara Municipal, onde pediram que o assunto fosse estudado sob os olhos da necessidade do Município.
O Presidente da Associação dos Taxistas de Carangola e Região, Sanderson Souza Ribeiro, disse que a Prefeitura realizou um cadastramento e que, dos 119 registros, 89 foram recadastrados, o que representa uma significativa redução. Para ele a situação trouxe forte apreensão para os taxistas “muitos dos quais ainda estão pagando seus veículos, não tem outra fonte de renda e necessitam dos taxis para manter suas famílias”.
Sanderson disse ainda que apesar de Carangola ter cerca de 32 mil habitantes, há um fluxo de pessoas que buscam seus Hospitais, Faculdades e o comércio, que praticamente dobra essa população. Além do mais, argumenta que os taxis funcionam 24 horas por dia, ou seja, em três turnos de 8 horas, o que, segundo ele, torna-se compatível ao número de veículos cadastrados.
Face à medida do MP, proprietários de farmácias, de trailers e comércio ambulante em Carangola já temem que ações também venham a atingi-los. Com informações do Folha da Mata.
Por: Click Carangola