Quase três anos de espera por uma cirurgia que poderia melhorar a qualidade de vida de crianças com deficiência. Em Juiz de Fora, famílias enfrentam uma demora que pode comprometer a saúde dos pacientes. Como a de Nathan, que nasceu saudável, mas crises convulsivas aos quatro meses de idade o deixaram com uma paralisia cerebral. Prestes a completar três anos, o menino depende da mãe para tudo. Uma cirurgia no quadril poderia amenizar as dores da criança, mas a família não consegue marcar a operação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aliás, outras nove crianças em Juiz de Fora passam por problemas parecidos, são anos de espera.
De acordo com a Associação de Apoio aos Portadores de Necessidades Especiais (AAPNE), as crianças são encaminhadas para Belo Horizonte, mas também não conseguem as cirurgias pois a fila de espera é muito grande. A dona de casa Luciana Cristina Pires já aguarda há três anos uma cirurgia para o filho, que anda com dificuldades e as pernas estão atrofiando cada vez mais.
A Secretaria de Saúde diz que foi firmado um convênio com o Hospital Maternidade Terezinha de Jesus e que, até o final do ano, as cirurgias serão realizadas. A dona de casa Maria Barbosa Machado espera que desta vez dê certo. A filha precisa de cirurgia no quadril, nos joelhos e nas pernas. Elas estão há mais de dois anos nesta luta. A AAPNE, em Juiz de Fora, fica na Rua Luís Rocha, nº 98, bairro Santa Terezinha.
Por: Click Carangola
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