A delegada de Mulheres e Menores da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Muriaé, Dra. Natalia Santos Magalhães recebeu na tarde desta sexta-feira duas das três vítimas de estupro e tentativa de estupro ocorridos em Muriaé num período de 30 dias.
O objetivo foi possibilitar as mulheres de fazer o reconhecimento do acusado, Nelson Glória da Silva Júnior, 47 anos, o “Nelsinho”, preso na noite de ontem em Raposo, estado do Rio de Janeiro.
A Polícia Civil de Muriaé chegou ao homem principalmente através da moto que ele utilizou no primeiro ataque, quando ocorreu o violento estupro, se utilizando de muita crueldade.
O preso Nelson Glória foi conduzido por agentes da Penitenciária Regional e policiais civis e na chegada não falou nada, e segundo informações uma das vítimas o reconheceu.
Em entrevista à nossa reportagem, uma das vítimas falou do desespero que passou na mão do estuprador e que agora com a sua prisão estava aliviada. “Não só eu, mas toda a saciedade”, disse.
Perguntado sobre a prisão e o retrato falado do possível autor, a delegada disse que procuravam pelo homem de acordo com algumas semelhanças, e que claro, o retrato falado não era uma cópia fiel da foto do autor, e além disse a polícia tinha outros elementos que estavam sendo investigados, como a placa da moto Biz, e uma outra série de detalhes.
Com relação ao caso Planalto, Dra. Natalia ressaltou que as investigações vão continuar, estão procurando provas e ainda não descartam de ser o mesmo, mas tudo tem que ser averiguado com muita responsabilidade. Ressalta também que não há dúvidas quanto a autoria dos dois casos de estupro, pois o acusado confessou, mas que o trabalho continua, ou seja a busca de mais materiais, provas. “Temos que agradecer ao Ministério Público através da Dra. Jaqueline e ao Poder Judiciário, Dr. Luis Fernando Nigro Correa pelo total apoio às nossas investigações e pedidos em torno do caso que amedrontava Muriaé, bem como agradecemos a PMERJ, através dos militares Sd. Antônio e Cb. Bouzada, e ainda a Inspetoria da Delegacia de Polícia Civil de Itaperuna-RJ que estava de Plantão, nos dando todo apoio”, disse Dra. Natalia.
O preso em sua entrevista disse que passou por abusos sexuais na família, ele e as irmãs, reconhece o erro e sabe que tem que pagar, bem como disse que precisa de ajuda, pois é doente. Com informações do parceiro: Silvan Alves.
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Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com