Nesta sexta-feira (15) foi iniciada em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, a implantação da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião Sudeste, a qual Carangola está inserida.
Com a criação da rede, a população estimada em 1.568.147 milhão de pessoas passará a contar com 38 unidades do Samu (192). Destas, 30 são Unidades de Suporte Básico e oito são Unidades de Suporte Avançado.
O secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, ressaltou a importância do modelo organizado em rede. “Com esse modelo, a lógica passa a ser organizada com fluxos e linguagem pré-definidos. Hoje estamos presenciando uma virada de página na urgência e emergência”, destacou. O secretário citou também os investimentos que têm sido feitos na área. “Estamos investindo 30 milhões para melhorar os pronto-atendimentos. Além disso, vamos construir mais 105 unidades básicas de saúde, que no desenho da rede também funcionam como pontos de atenção às condições agudas”, ressalta.
O prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, ressaltou a importância desse momento de validação da rede. “É essencial atuarmos em conjunto para buscar melhorias no atendimento”. Já o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Mauro Junqueira, também afirmou a importância desse momento. “Esse projeto é totalmente inovador. O Cosems é parceiro nessa iniciativa. É essencial estar ao lado do paciente quando ele precisa”, afirma.
O coordenador regional das Promotorias de Justiça e Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste, Rodrigo Ferreira de Barros, destacou a parceria do Ministério Público nessa empreitada. “É importante essa conscientização sobre o fato da Urgência e Emergência não envolver somente o hospital. Nesse sentido, é essencial a implantação do protocolo de Manchester em todos os níveis”.
O secretário executivo do Conselho Municipal de Saúde de Juiz de Fora, Jorge Ramos, citou a promoção de consórcios de saúde como política do Plano Estadual de Saúde e também ressaltou a parceria. “Essa união de co-responsabilidade, entre diversas esferas, só vem a somar e trazer um tempo de resposta mais imediato. Tenho um olhar muito positivo na organização da rede, pois nos tornamos um por todos e todos por um”, disse. “Esse sistema é complexo, e totalmente dependente dos outros pontos de atenção. Temos que observar que os casos de baixo risco têm de ser atendidos nos outros pontos, por isso a rede tem que ser bem planejada e eficiente”, explica o coordenador estadual da Urgência e Emergência, Rasível dos Reis.
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Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com