Já Azenclever Eduardo Rogério, outro estudante de medicina denunciado pelo mesmo crime, continua detido na delegacia de Espera Feliz.
Maxuell, que é enfermeiro de formação, e Azenclever, que é fisioterapeuta, foram presos suspeitos de exercício ilegal da profissão, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Eles trabalhavam como médicos nas cidades de Carangola, Espera Feliz e Tombos.
As prisões aconteceram em virtude de denúncias anônimas feita à Superintendência de Polícia Judiciário. Outros dois estudantes também estão sendo investigados pela Polícia Civil. Segundo o delegado Fernando Lima, somente um dos investigados se apresentou para prestar depoimento.
“Um dos outros dois investigados, que não havia sido preso, se apresentou na delegacia e prestou depoimento. Durante a oitiva ele confirmou todas as acusações. Ele disse que realmente ainda não estava formado e de que estaria trabalhando como médico. Na oportunidade ele ainda apresentou o carimbo utilizado por ele durante as consultas”, afirma Lima.
O delegado diz ainda que as investigações continuam e que a polícia ainda aguarda apresentação de mais um suspeito.
Entenda o caso
Dois estudantes de medicina foram presos em flagrante durante uma operação da Polícia Civil de Caratinga (MG) nesta sexta-feira (26), em hospitais das cidades de Carangola e Espera Feliz, na Zona da Mata. Usando registros de outros médicos credenciados, os suspeitos realizavam plantões em pronto atendimento nesses municípios.
Os universitários, que cursam os períodos finais em uma faculdade de medicina em Caratinga (MG), faziam atendimento a pacientes, realizavam exames e receitavam medicamentos como se fossem profissionais da área.
Além dos dois universitários presos, a polícia investiga outros dois falsos médicos, que também trabalhariam de forma irregular em hospitais da mesma região. Os dois estudantes não foram presos porque, no momento da operação, não estavam em horário de trabalho. Contudo, eles serão indiciados pelos crimes de exercício irregular da profissão.
“Os suspeitos estavam no final do curso e não podem atender e assinar prontuários médicos. Os investigados utilizavam de registro profissional, que pertence a outros médicos devidamente credenciados, e falsificavam a documentação pessoal com o nome dessas vítimas. Eles podem ser indiciados por falsidade ideológica, formação de quadrilha e exercício ilegal da profissão”, explica o delegado responsável pelas investigações. Com informações do G1.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com