Em Muriaé, mais de mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas. O rio que corta a cidade subiu mais de cinco metros deixando um cenário de caos: casas e comércios foram afetados e nem o prédio da Prefeitura escapou. O terminal rodoviário da cidade também ficou debaixo d’água. Assim como o pátio da empresa de ônibus. Segundo a Defesa Civil, pelo menos oito bairros foram inundados pelo rio Muriaé, que durante a noite desta terça-feira (03) chegou a cinco metros 40 centímetros acima do nível normal.
Muitos moradores ignoraram o perigo e se arriscaram na água suja do rio. Com um bebê de 15 dias em casa, uma família estava isolada. Na Casa da Saúde funcionários passaram o dia limpando a lama que tomou conta do primeiro andar. Muitos atravessaram a noite ilhados dentro do hospital.
Em uma das principais avenidas da cidade, a força da água derrubou 80 metros do muro de contenção do rio. A rua foi interditada e segundo a Defesa Civil, a velocidade da correnteza chegou a 100 quilômetros por hora.
Os principais acessos à cidade também foram afetados. Na BR-356, que liga Minas Gerais ao Norte do estado do Rio de Janeiro e ao Sul do Espírito Santo, o trânsito foi interditado porque a ponte que passa sobre o rio Glória ficou submersa.
Em Muriaé foram criados oito abrigos para atender aos desabrigados. Duas casas desabaram, 25 estão comprometidas e houve deslizamento de 19 encostas. Seis pontes ficaram danificadas. No início da noite desta terça, o rio que corta Muriaé estava com pouco mais de quatro metros acima do nível normal. Todos os acessos à cidade estão liberados.
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Informações: TV Panorama.
Por: Click Carangola