É de costume, notícias relacionadas ao descaso de órgãos públicos a cidadãos brasileiros, como a situação do jovem Bruno de Brasília que ainda luta por um atendimento (caso que ainda percorre em mídias de todo o país) e diversos outros acontecimentos.
Situações como essa, acontecem e se repetem simplesmente por culpa nossas, pois não denunciamos, não lutamos por nossos direitos.
Confira o relato de uma moradora da cidade de Matipó:
“Minha filha está desde a meia noite chorando e gritando por algum motivo, alguma dor qualquer, a levamos no Hospital e um médico chamado Dr. Marcos Roberto G. de Souza, plantonista do pronto-socorro, falou que é pra levar em um pediatra, pois ele não entende de criança… sem ao menos encostar a mão em minha filha.
Meu caro Dr. Marcos, que o senhor não entende de criança, isso é notório. É fato. Pelo visto não se lembra nem do seu juramento de medicina. Só por favor, não abuse de minha inteligência, eu sei muito bem de que o médico responsável pela saúde de uma criança se denomina pediatra, mas só a levamos aí pelo motivo dela estar em pranto e em se tratando de uma criança que já passa por transtornos epiléticos, ficamos muito preocupados. Mas já que o senhor não pode ao menos examiná-la para dar o seu parecer, agradeço muito a sua preocupação e nos desculpe, por favor, de ter lhe acordado do seu adorável sono.
Aos responsáveis pela saúde pública de Matipó. Não escolhemos horários para ficar doentes. Muito menos uma criança de 10 meses. Matipó é uma cidade pequena, sei que é quase impossível manter um pediatra de plantão por 24hs, porém, peço em nome da população de Matipó que vocês analisem melhor o nível dos clínicos que estão contratando, pois por mais que eles não sejam “Pediatras, Geriatras, Ortopedistas”, etc. Podem acontecer casos de crianças, idosos, pessoas com fraturas, etc.
Não estamos querendo fazer sensacionalismo, muito menos generalizar, mas sim, cobrar um direito que está previsto na constituição brasileira, que nos diz o seguinte em seu Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Muitos podem achar que estou aproveitando o período em que vivemos e muitos até pensaria que eu iria me calar, mas não só por tratar de minha filha, mas por se tratar de uma criança exijo neste momento do poder público (Executivo, Legislativo, Judiciário, Assistência Social, Ministério da Saúde) ou qualquer outro órgão competente, que faça valer meu direito já descrito na constituição e o direito de minha filha previsto no estatuto da criança e do adolescente.” Com informações do parceiro Matipó News.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com