A Polícia Militar de Carangola foi acionada pelo trabalhador rural Alessandro Elvis de Assis, 35 anos. Ele e os amigos João Batista Moreira da Silva e João Antônio Magalhães Silva, 25 anos, trabalhavam na fazenda fazendo carvão de eucalipto.
Segundo o rapaz, por volta de meia-noite, João Batista chegou em casa e bateu na porta, como de costume. Antônio atendeu e abriu a casa. Em seguida, quando já estavam deitados, Alessandro falou que ouviu um barulho muito forte.
Nessa hora, Antônio golpeou Batista na cabeça com uma cavadeira de ferro, enquanto este estava deitado na cama. Alessandro contou que saiu correndo e foi até a cidade, onde acionou a Polícia Militar.
Fogueira com o corpo
Os policiais foram para a fazenda e encontraram uma cena totalmente modificada. A casa estava com janelas e portas abertas, um som ligado e as camas arrumadas. O chão aparentava tem sido lavado pouco antes e secado com o uso de um rodo.
Num primeiro momento, nem sinal do corpo. Os policiais então perceberam um forte cheiro de algo queimando. Atrás de algumas bananeiras, num buraco de cerca de 60 centímetros no chão havia o corpo incendiado numa fogueira com toras e carvão de eucalipto.
Como chovia no momento, a PM apurou que foi utilizada gasolina para colocar fogo. Os militares jogaram água para evitar que o corpo fosse consumido.
Antônio conseguiu fugir e não foi localizado. O motivo do crime seria uma desavença por causa de cem reais entre os dois, acontecida na segunda-feira.
Alessandro foi encaminhado à delegacia para esclarecimentos.
Confira as imagens:
Imagens: Blog O Combatente.
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Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com