Tudo começou quando o autor foi à Delegacia para dar queixa do desaparecimento do parceiro, que é professor na cidade de Divino. Ele contou que a vítima havia saído de casa na quinta-feira (13) e não havia retornado, tendo deixado para trás o carro e, dentro deste, uma mala de roupas.
A partir daí, a Polícia iniciou a investigação e foi informada, por uma testemunha, de que o autor havia sido visto passando, na sexta-feira (14), por uma rua, em direção a um cafezal. A PM esteve no local, mas não encontrou o professor. Pouco depois, outra testemunha, que fazia faxina na residência do casal, contou que havia deixado a comida pronta e os quartos arrumados na quarta-feira e que tudo estava do mesmo jeito na quinta-feira.
Na residência, a Polícia encontrou respingos de sangue em alguns cômodos e também no porta-malas do carro, que pertence ao desaparecido. Além disso, a parede da varanda que dá acesso à garagem também havia sido pintada recentemente. Diante das evidências, o jovem acabou confessando o crime.
Segundo ele, o namorado havia descoberto um encontro seu, na quarta-feira (12), com uma mulher e, ao chegar em casa, por volta das 23h, o professor já o aguardava, nervoso, iniciando uma luta corporal.
O autor confessou ter desferido um chute na cabeça e quatro pisões no pescoço do parceiro. Percebendo que o namorado estava morto, ele o colocou no carro e levou para um cafezal, perto do Córrego do Retiro, onde ateou fogo ao corpo. Disse, ainda, que, na sexta-feira (14), retornou ao cafezal e recolheu os restos mortais do corpo que não haviam sido queimados, escondendo-os numa vegetação mais intensa, a cerca de dez metros do cafezal.
Diante da confissão, a perícia da Polícia Civil foi acionada para os trabalhos de praxe e o autor foi encaminhado para a delegacia de plantão, em Muriaé, onde foram tomadas as medidas cabíveis. Com informações da PM e Rádio Muriaé.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com