Em nota oficial emitida pela categoria, os professores prometem manter “várias ações para a continuidade da mobilização da categoria no enfrentamento dos ataques à educação pública federal que estão materializados no PL 4368/12”, em referência ao projeto de lei que visa fazer alterações na carreira dos docentes.
A paralisação das universidades federais começou no dia 17 de maio e teve uma adesão inicial de 98% (docentes de 57 das 59 instituições cruzaram os braços). Na semana passada, mais de 40 universidades retomaram as suas atividades, mas profissionais de 13 seguiam irredutíveis, segundo dados do MEC (Ministério da Educação).
O MEC já solicitou que a reposição dos dias parados seja integral, mas cada universidade terá autonomia para definir o seu calendário letivo, o que deve fazer com que aulas atrasadas sejam dadas em 2013, podendo avançar por todo o primeiro semestre do próximo ano, de acordo com estimativas iniciais da categoria.
A paralisação coordenada pelo Andes-SN perdeu fôlego após o governo federal ter fechado um acordo com outra entidade sindical dos docentes, o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), no início de agosto, encerrando as negociações sobre carreiras e salários.
No documento, o governo se comprometeu a reajustes de 25% a 40% até o ano letivo de 2015, além da redução dos níveis de carreira dos atuais 17 para 13. Por não concordar com os termos, o Andes-SN pedia a reabertura das negociações, o que foi negado pelo governo federal.
Leia abaixo a nota oficial emitida pela entidade na íntegra:
“O CNG/ANDES – SN, após criteriosa avaliação do quadro das assembleias gerais, encaminha a suspensão unificada da greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino no período entre 17 e 21 de setembro e comunica o respectivo encerramento das atividades deste comando no dia de hoje. Foram estabelecidas várias ações para a continuidade da mobilização da categoria no enfrentamento dos ataques à educação pública federal que estão materializados no PL 4368/12. Seguimos fortes na defesa da reestruturação da carreira e na luta pela valorização e melhoria das condições de trabalho. A luta é forte, a luta é agora!”. Com informações do R7.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com