Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%. Atualmente, a maioria avalia o mandato da presidente como regular (43%) e 25% o consideram ruim ou péssimo (ante 9% que deram essa resposta há cerca de um mês). Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Entre os mais jovens, a taxa de aprovação a Dilma fica abaixo da média (24%), assim como entre aqueles com ensino superior (21%), entre os mais ricos (21%) e em cidades com mais de 500 mil habitantes (24%). Nos estrato de menor escolaridade, sua aprovação fica acima da média (38%), situação que se repete entre os mais pobres (35%), na região Nordeste (40%) e em cidades de menor porte, com menos de 50 mil habitantes (38%).
Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8. A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada. Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).
O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com