Uma das principais atividades econômicas de Muriaé passa por um momento de crise, segundo os empresários do setor. As confecções, que são responsáveis por quase metade do Produto Interno Bruto, o Pib, da cidade apresentaram uma queda de 40% nas vendas.
As máquinas de costura paradas representam o momento de crise pelo qual passa o polo de confecção de Muriaé. Em uma fábrica de pijamas e chinelos da região, 12 funcionários foram dispensados, e outros entraram de férias coletivas. Com menos pedidos, a solução foi produzir menos e tentar inovar.
Os períodos de retração do setor já são esperados durante o ano, principalmente nessas mudanças de estação. Mas dessa vez, a queda chega, em média, a 40%. Resultado da concorrência dos produtos vindos de fora do país e as vendas sazonais. Um inverno menos rigoroso que o esperado fez cair a procura pelos produtos do polo de Muriaé. Essa confecção de roupas íntimas masculinas passa pelo pior momento em 21 anos.
Mas, o fim do ano pode ser um alívio para o setor. O representante do Sindicato do Vestuário (Sindivest) espera uma retomada dos bons negócios. Com informações do Megaminas.
Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com