Reajuste do preço dos remédios chega às farmácias e consumidores reclamam

No balcão da farmácia, a dona de casa Alaine Albuquerque faz as contas: pela caixa de antidepressivo, ela gastava R$19. Agora se quiser levar o mesmo medicamento vai pagar quase R$28. A solução foi buscar um genérico. “Paguei R$19 no mês passado e hoje ele vai fazer outro medicamento para mim a R$ 16, para eu poder levar ele mais em conta”.

Quem fez as contas já percebeu os aumentos. O relaxante muscular, um dos mais procurados nas farmácias, foi de R$4,03 para R$4,20. o diurético foi de R$19,67 para R$20,91.“Você ganha salário mínimo e ainda tem que tirar 4% de cada remédio. Eu tomo um monte, aí o orçamento da gente cai muito”, reclama o aposentado Augusto Vieira. “É triste, estão reclamando, mas infelizmente não vai resolver nada, vai aumentar sim… E a inflação no final do ano estava 1%, é o que eles me dão de aumento”, completou o aposentado Doreli Antunes.

O reajuste já está valendo desde 1º de abril e varia entre 2% e 6%, dependendo do medicamento e foi baseado no Índice de Preços ao Consumidor entre fevereiro de 2012 e fevereiro de 2013. O representante da Câmara dos Dirigentes Lojistas para Farmácias, Roberto Felippe, afirma que alguns preços antigos ainda estão em vigor. “Nessa semana, muito consumidor que comprar o medicamento, ainda vai comprar no preço antigo. O medicamento subiu, nós estamos autorizados a cobrar o preço novo desde o dia 1o., porém nós estamos ainda praticando o preço antigo. Eu acredito que se o consumidor vier às farmácias até esse final de semana ele ainda vai comprar no preço antigo”.

Uma das soluções é buscar os genéricos. Este medicamento para tireóide por exemplo foi de R$9,40 para R$10. O genérico custa menos da metade: R$4,75.

O economista Luciano Costa dá outras dicas importantes para o consumidor que não quer incorporar o reajuste no orçamento. “Aqueles medicamentos que tiveram o maior índice de reajuste pelo governo são os medicamentos que têm o maior nível de opção pelos genéricos. Então, considerando isso, se você sentiu uma diferença de preço em um medicamento que você usa, no cotidiano da sua vida, você pode estar pesquisando esse medicamento com outros genéricos. Possivelmente vai ter outras possibilidades a um preço mais baixo e que vai atingir o resultado esperado”.

Além de buscar medicamentos mais baratos a solução é ir atrás do velho e bom desconto, como faz o aposentado Geófanes da Silva: “Eu peço, geralmente eu peço, pechincho bem mesmo no caso de desconto. Procuro pelo genérico ou algum outro que seja da mesma formula do remédio”. Com informações do Megaminas.

Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com

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