Polícia desvenda crime bárbaro em Divino

O professor de Português e Inglês, Marcellus Dornelas de Albergaria, de 39 anos, foi assassinado por seu companheiro Rildo Calixto dos Reis, 19 anos com golpes de martelo e teve o corpo queimado em um cafezal da cidade.

Segundo o autor do homicídio, eles teriam discutido, porque Marcellus descobriu que ele tinha ficado com uma menina, de 17 anos.

Assim que chegou em casa, os dois, que mantinham um relacionamento há dois anos, começaram  a discutir, e durante a briga ele deu um soco no professor, que caiu e ele deu chutes em seu rosto e depois percebeu que ele estava sem vida. Neste momento, usou o macaco do carro para levantar um pouco o corpo da vítima e sozinho, o colocou na mala do carro e seguiu em direção a localidade “Córrego do Retiro”, e como já estava com a mangueira do chuveiro e uma garrafa de 2 litros, vazia, colocou o corpo da vítima, que estava enrolado em um lençol e uma toalha, no solo, próximo a um cafezal, tirou gasolina do carro e ateou fogo, retornando em seguida para casa, onde limpou parcialmente o sangue e pintou os rejuntes e a parede que estavam com sangue, para não causar suspeitas.

Rildo, aconselhado por um amigo, decidiu dar queixa do desaparecimento do namorado a Polícia. Ele alegou que Marcellus, tinha saído de casa, na tarde de quinta-feira, não deu informações de onde iria e não voltou até aquele momento. A ocorrência foi registrada e juntamente com os militares Sargento Marins e Soldado Morais, Rildo e o amigo ajudaram nas buscas, fazendo rastreamento por diversos locais da cidade sem nada encontrar. Os policiais então resolveram ir até a casa onde ambos moravam e lá detectaram marcas de sangue e resolveram ter mais uma conversa com Rildo, e este resolver contar a versão inicial dos fatos, confessando ter matado o professor e ocultado o seu cadáver.

Com a confissão, os militares foram com o autor até o local, onde ele deixou o corpo, e juntamente com a Perícia Técnica, foi constado que o corpo que estava no cafezal era mesmo do professor desaparecido.

Diante dos fatos, Rildo foi preso e encaminhado a sede da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil, na manhã de domingo (16), onde foi ouvido pelo delegado de plantão, Dr. Rangel Martino; a princípio ele contou apenas uma parte da história, afirmando que agiu sozinho durante todo o crime, mas depois de muito interrogatório, Rildo acabou confessando que matou o professor, quando este fumava em uma varanda da casa, com golpes de martelo, que pegou em um banheiro desativado da casa, usado para guardar materiais e depois vendo que não conseguiria carregar o corpo sozinho, chamou seu irmão Vilmo Calixto dos Reis, 18 anos, que o auxiliou na colocação do corpo no porta-mala do carro e na ocultação do cadáver.

Ele ainda contou que limpou todo o local com uma toalha que queimou junto ao corpo e depois pintou o local para tentar esconder as manchas de sangue. Ele disse também que, na madrugada de sexta-feira (14), por volta de 3 horas, com medo de alguém descobrir o corpo, voltou sozinho ao local onde deixou a vítima, arrastou o corpo do local onde colocou fogo e com uma enxada, cobriu-o com terra e mato, já que percebeu que só uma parte havia queimado. Ele informou ainda que colocou o celular do professor em uma sacola e o guardou em uma gaveta no quarto. A carteira pessoal, com documentos foi jogada, por ele, na manhã de sábado em um matagal de um loteamento.

Ele salientou ainda que foi à polícia dar parte do desaparecimento do professor, porque ficou com medo da descoberta do crime, e resolveu ir ao pelotão da polícia para desviar a atenção do crime, para um possível sumiço, mas nas buscas, se arrependeu e resolveu confessar tudo.

O autor foi levado de volta para Divino, onde o caso passará as mãos da delegada daquela cidade, que provavelmente vai pedir a prisão preventiva do autor e de seu irmão. A vítima era uma pessoa muito querida da sociedade de Divino e a população ficou chocada com a verdade dos fatos. Com informações da PM e Interligado Online.

Confira as imagens:

Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com

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