Minas têm a maior contratação de mão de obra em unidades prisionais do país

Minas é o primeiro estado do país quando o assunto é contratação de mão de obra em unidades prisionais. A idéia de presos trabalhando e gerando renda cada vez mais interessa os empresários e vem mudando a realidade de condenados em várias regiões. Em Araxá não é diferente.

Há três meses o sol não nasce mais quadrado para um presidiário de Araxá. No reflorestamento, também se plantam mudas de esperança. A cada três dias trabalhados, menos um na sentença. O empresário Odir Brandelero também não tem do que reclamar.

Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, em Minas Gerais dez mil presos estão trabalhando. E já foi a época em que a construção civil era o único destino. Pelo menos enquanto cumprem pena eles são disputados no mercado de trabalho. Há sempre empresas interessadas. As mãos que um dia manusearam até armas, hoje se renderam à delicadeza da produção de peças para sandálias de grife.

Na pequena confecção se costura um futuro, em meio a roupas, tapetes e até o próprio uniforme. Há vagas ainda na serralheria e na jardinagem. Quem dá a oportunidade, fica isento de encargos sociais e recebe trabalhadores aptos para o serviço e com muita vontade de se comunicar com o mundo por meio do trabalho.

Por: Click Carangola

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