Restos mortais do músico Vínicius Maia vão ser liberados nesta segunda-feira

Os restos mortais do músico Vinícius Maia Carvalho, que estava desaparecido desde de 11 de janeiro deste ano, devem ser liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na segunda-feira, de acordo com a Polícia Civil. O fim das buscas ocorreu na tarde dessa sexta-feira, quando o IML reconheceu, por meio de DNA, que uma ossada encontrada no Ribeirão Mombaça, em Rio Casca, na Zona da Mata, era do músico.

A família ainda não decidiu se vai ter cerimônia antes do enterro. “Ainda não decidimos se vai ter o velório. Vamos esperar o IML liberar os restos mortais dele na segunda-feira e aí vamos definir o que vamos fazer”, informou o cunhado de Vinícius, Leonardo Vila Real.

A possível data e causas da morte do músico também serão reveladas a partir de segunda-feira, com a conclusão do laudo pelo IML. Segundo a Polícia Civil, ainda tem exames para serem feitos e, somente com o resultado deles, poderão apontar o que causou a morte e quando isso aconteceu.

Desde que foi confirmada a morte do músico, diversas mensagens de pesar foram publicadas na página dele no facebook. Entre os recados estavam o da banda da qual Vinícius fazia parte, o Grupo Nem Secos:

“Nesse momento de muita tristeza, queremos deixar viva a lembrança de um Grande Artista. Nós do Grupo Nem Secos tivemos a honra de compartilhar do extraordinário talento de Vinicius Maia e a alegria de conviver com esse maravilhoso amigo e irmão. Brilhe em paz, Mainha! Você é eterno pra nós!”.

Mobilização

 

Desde a data do desaparecimento, amigos e parentes de Mainha se uniram em mutirões para tentar localizar o músico. Ele foi visto pela última vez na tarde de 11 de janeiro, quando voltava do litoral capixaba, onde passou as festas de fim de ano com a família.

Vinícius estava com o pai, de 63 anos, quando teria sofrido um surto. Ele deu um golpe no volante do veículo, que bateu na contenção de uma ponte que passa sobre o Rio Doce, na cidade de Rio Casca, na Zona da Mata mineira. Conforme relato do pai, Vinícius pulou nas águas do rio, nadou até a margem contrária, e se embrenhou no matagal.

À época, o irmão do músico, Gustavo Maia Carvalho, de 33 anos, contou que Mainha estava depressivo durante a viagem em família. “Ele caiu numa crise profunda de depressão. Tristeza mesmo. Ninguém sabe porquê. Passou a virada do ano na praia e dois dias antes de desaparecer começou a ter um comportamento mais recluso e, por isso, meus pais decidiram voltar para BH”, contou Gustavo. Oito anos antes Vinícius já havia passado por outro momento de depressão.

Os mutirões organizados para tentar localizar Vinícius fizeram verdadeiras varreduras pelas matas nas imediações do local onde o músico desapareceu. Cartazes com fotos dele foram espalhados por cidades vizinhas. Nas redes sociais também foi intensa a mobilização. Com informações do jornal Estado de Minas.

Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com

Deixe sua opnião

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *