Nesta terça-feira (28), completa um mês da queda de um bimotor em Juiz de Fora. O acidente aéreo é considerado pela Aeronáutica como um dos mais graves do país neste ano. Oito pessoas morreram na queda próximo ao Aeroporto da Serrinha.
Na vegetação, as marcas da destruição ainda estão visíveis. Na pousada, o local onde ficava o quiosque agora está vazio. Poucos sinais relembram o acidente que assustou os 58 hóspedes que no dia deixaram o local. Segundo um funcionário do estabelecimento que preferiu não gravar entrevista, a rotina está sendo retomada. Atualmente praticamente todos dos 35 quartos estão ocupados durante a semana.
Segundo informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), a caixa preta com o diálogo entre os tripulantes do bimotor já foi ouvida e passa por um processo de análise, em Brasília. O inquérito da Polícia Civil divulgado no último dia 22 concluiu que não há indícios suficientes para apontar qualquer responsabilidade criminal no acidente.
Os motores foram encaminhados para o Rio de Janeiro. Não há previsão de quando as investigações técnicas serão concluídas. Segundo a Aeronática, este foi um dos três acidentes mais graves este ano no Brasil.
O bimotor king air caiu na manhã do dia 28 de julho há cerca de 300 metros da cabeceira da pista. A aeronave bateu no quiosque de uma pousada, em uma árvore e depois explodiu. Os oito passageiros morreram. Entre eles, empresários e funcionários de uma empresa de alimentos que vinham de Belo Horizonte a Juiz de Fora para um encontro de negócios. Destroços da aeronave se espalharam no terreno próximo ao local.
Nas investigações da polícia, funcionários da pousada e operadores da aeronáutica que trabalhavam no dia do acidente foram ouvidos e os laudos dos corpos das vítimas analisados. Com informações do Megaminas.
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Por: Click Carangola | Sugestões de pauta: clickcarangola@gmail.com